Quem podia ou poderia
reconhecer, viver a poesia
quando o mundo real
é irreal ao ser o que é:
maldade dos homens?
Quem pode ou deveria
desfiar uma noite inteira
fazer surgir um novo dia
quando o mundo só insiste
em ser noite sem luar?
Quem sabia ou saberia
levar tijolos e cantigas
reconstruir o que não se tinha
e que lamentavelmente
não se pode ter na fúria?
Quem desceu sem decidir
descer de novo ao subir
e de tudo tão novo voltar a ver
que realmente no sobe e desce
a transformação é inevitável?
Quem deixou de ser humano
que muitas vezes é ser insano
num tudo natural e justo
num mundo que se quer perfeito
na perfeição que já havia?
Quem pediu ou pedirá
em preces, ou se ofertando
em favor do mundo todo?
Uma lenda diz: verás
um mundo novo começando.
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