quarta-feira, 11 de novembro de 2009








EM TRÊS QUADRAS
(Jayme Jr.) - Copyright

Em três quadras eu descrevo
A menina sorridente
Em três meses eu me atrevo
Em plantar minha semente.

Sou teu amigo que ama
Cada sarda em seu rostinho!
Dentro em mim algo se inflama
Por seu jeito - passarinho.

Os teus seios - duas frutas
São meu sonho - madrugada.
Por esse amor são tantas lutas
Dos que querem namorada.


domingo, 8 de novembro de 2009

PARA A GLÓRIA DE DEUS
(Jayme Jr.) – Copyright

São tantas vidas, tantos mundos
Tantos momentos, tantos segundos
Tantos ais, pensares, pesares
Lá no fundo de cada coração!
Só mesmo quando estamos
Assim sensíveis, coração apertado
Equilibrado
Emoção á flor da pele
É que podemos ver tudo isto.
Estar sensível
É rir com a natureza – sua beleza
Estar sensível é chorar
Pela condição humana – tristeza!
Estar sensível é estar perecível
É eu poder admitir à mim mesmo
O quanto te amo!
O quanto te quero!
E que ainda te espero
Tarde ou cedo.
Estar sensível, também é
Quando ás vezes preciso
Sentir á mim mesmo!
E quando sinto-me á mim mesmo
É quando também sinto tudo
Dentro de mim, á minha volta
Os mundos, esse mundo
Você, que é minha causa, minha musa.
E sentindo tudo
Daquilo que conseguimos sentir
Cada lágrima rolada
Cada sentimento apertado, afetado
Cada saudade, cada verdade
Fora ou dentro do tempo
Surge, urge, e vemos, sentimos
Como se fossemos Deus!
E com tudo isto
Sentimentos, sensibilidades
Posso dizer sem vaidades
Deus, dos que sentem o todo – o único
Que chora, que sofre por tudo
Sim Deus, é aquela pessoa una
Que eu não gostaria de ser.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

LADO Á LADO POR AÍ
(Jayme Jr.) - Copyright

Se fossemos amigos
Se nos conhecêssemos melhor
Se sempre nos víssemos
Se nos sentíssemos de perto – juntos
Talvez esse nosso amor
Não fosse assim tão impactante
Delirante, desinformante
Talvez fosse mais sereno, ameno
E o desejo seria um equilibrista
E teríamos o que queremos:
O abraço amigo, o diálogo;
E esse querer que não sei
Se também queres - por ali perdido,
Escondido, até ser encontrado
Experimentado
Ou quem sabe, achado e guardado
Pra depois!
Apareceria então o altruísmo
Valeria mais o amor, além da paixão.
E te garanto ó meu amor, meu bem
Que da mesma forma
Que te quero, que te amo além,
Que te dou tudo o que tens
Te daria, conhecendo-te, tendo - te
Dessa maneira também
Que diga-se de passagem
É a correta maneira de se viver
De se querer e amar
Á quem se quer bem.

domingo, 1 de novembro de 2009

MÃE
(Jayme Jr.) - Copyright

Não há ninguém como a mãe da gente
Ou há? Diferente! Indiferente
À tudo que se nos apresenta
Para nos livrar, defender
Pra nos prender sempre novamente
Ao cordão umbilical.
Não há ninguém
Não há nada como a mãe – mãezinha
Que se propôs desde o início
Que até hoje se propõe
A se doar se for preciso
A nos amar... carregar – avezinha!
Em dar a vida, nos dar o juízo
De que muitas vezes precisamos.
Não há ninguém como a minha mãe
Que sempre me amou, me suportou
E que me agregou
Quando me tornei um desagregado.
E aquele ensinar, um educar...
Não didático
Muito menos fanático
Ou algo assim superficial...
Mas me ensinou sim, de coração...
De alma, de vida pra vida
Sendo até nas minhas revoltas
O meu bem e também meu mal.
Acho que as mães quando se tornam mães
Deixam de ser mulheres
No sentido daqueles fazeres!
No sentido daqueles pensares!
Daqueles moveres
Que elas colocam magicamente
Num mover de repente – o ser mulher!
Mulheres são deusas por serem mulheres!
E quando se tornam mães
Deixam a divindade
Para serem muito mais que deusas!
Para serem mães!
E, alimentar-se do leite materno
Não é só no colo, ali embalado.
Alimentar-se do leite materno
Acho que é algo eterno
Até já depois de menino
Até já depois de adulto
Num não mistério ou mistério
Num feitiço só delas
Porque são elas, quem nos embala
Quem nos protege
E nos amamentam pra sempre.
Não existe ninguém
Igual as nossas mães
E para mim menino, homem
Não existe ninguém
Igual á minha mãe!
E eu hei de amá-la para todo sempre
E hei de estar sempre ligado
Àquele cordão que não se perdeu
Mas que sobreviveu desde o parto.
E nós estamos...

E eu estou ligado através dele!
Como estive ontem
Como estou hoje, e sei estarei
Para sempre...
Nessa órbita
Nesse círculo eterno
Que é vida, que é doce
Que é materno...