quinta-feira, 15 de abril de 2010

GEDICHT DEUTSCH


GEDICHT DEUTSCH
(Jayme Jr.) - Copyright

Meine Seele ist leer!
Warum?
Weil du machst das!
Du, eine junge Frau schön,
Blond, und so wunderbar Deutsch.
Wie lange bleibe so ich?
Weiß nicht!
Kennst du meine Welt, mein Herz?
Nein, das weißt du doch nicht!
Dann, seh’ mal für mir!
Ich bin der Mann warte dich!



quarta-feira, 14 de abril de 2010

SIMPLESMENTE

O que sinto ao ver-te?
É a emoção de sempre.
Decepção por não ter-te.

O que espero agora?
O que esperava antes:
Com você - uma hora!

Mas não vou me importar
Se não vens, se não queres
Será? Devo esperar?

Se não, continuarei
Á pé nessa estrada:
De flores, cores - eu, rei!

O que sinto ao ver-te?
Às vezes, retração
Não! Vontade de não ter-te!


(Jayme Jr.) - Copyright

terça-feira, 13 de abril de 2010

O OUTRO

Há até hoje uma ponte
Na cidade onde nasci.
Lá estava antes, estará
Sempre suspensa alí.

Descobri uma ponte aqui
Bem na minha existência
Suspensa no ar, no amar
Pronta à ligar diferenças.

Porque a cada dia
Aprendemos, amando mais
O ser humano ou desumano
Á respeitar os seus ais.

Há uma ponte em todo mundo
Como aquela da cidade
Capaz de ligar mil mundos
Num só leque - variedades.

Agora sei da ponte em mim
É calma, luz, é fé no outro
Quem me dera tê-la quando
Nos tempos dos anos poucos.

Reciprocidade, enfim!
O que precisamos conquistar?
Depois de nós mesmos
O outro! É o que chamam de amar.


(Jayme Jr.) - Copyright

sexta-feira, 9 de abril de 2010

AA

Estou de pé diante de tudo
Depois de sons, vozes distorcidas
Uma vida que não se vivia
Uma morte vivaz, dividida.

Estou de pé diante dos doze
Na subida para a estação
Trazendo e levando comigo
O que não se destila - emoção.

Estou de pé e espero voar
Então planar como era pra ser
Sei ser possível, agora sim
Reiniciar, sem começado ter.

E quando eu estiver indo pro sol
Contarei os dias, desde o reinício
Porque o antes é como um abismo
Se valer, que seja um sacrifício.

(Jayme Jr.) - Copyright

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SIMPLESMENTE

Tanta incompreenção
E eu só sei pensar em ti.
Nos seus olhos que não vejo
Na sua boca que não beijo
Nesses seus ardis.

Pareces ser a doçura
Da compreenção que há
A Revolução futura
Nada de mal só candura
Só quem pode me guiar.

O sonho do poeta
Do sonhador patriota
A pátria, a mãe, a menina
Você é tudo de mim
Quiçá – és minha sina.

Tanta desintonia
Desalegria – mas você!
A entender o porque
A enxugar minhas lágrimas
Ao menos aqui – psiquê.

Parece ser para sempre
Pois tentei ficar sozinho
No moinho do campo
Alí no outro canto
Mas você é passarinho.

Então fique, voe, volte
Meu coração já é teu
São tantas vias, poesias
Receba pois, mais esta
Sejas meu choro e folia!


(Jayme Jr.) - Copyright

terça-feira, 30 de março de 2010

FOI-SE O MEU AMOR

Partiu o meu amor
De navio, e levou
Tudo que era nosso.
Talvez os lance n'água
Nessa sua viagem
Sem mim, a 100 nós - máguas.

Foi-se quem eu amo!
Ou amava, não sei!
A verdade é que:
Raiva, brigas de amor
Somem-se com a vontade
Inexistem com a saudade.

Meu amor foi-se embora
Parece que não volta
Não volta o meu amor!
E também, não vou eu
Singrar o mar, os mares
Só pra lá: sondar pares.

Se amores são aves
Que assim vem e vão
Não quero que venha!
Nem a vizinha também
Eu quero o meu amor
Que foi-se, mar além.


(Jayme Jr.) - Copyright

segunda-feira, 22 de março de 2010

MEU NOVO AMOR

Meu novo amor tem
O riso do ator
O choro da atriz.
O estar só dos dois
O estar comigo assim
Sem compromissos – diretriz.

Meu novo amor é
Uma flor e flores
Um jardim de finos doces
Sonhos de chocolate
A palavra de amor
Gritada numa peça – na metade.

Meu novo amor me ama
Me chama quando estou
Sozinho, carente, pedindo
O beijo, o calor, o ardor
É tudo que quis, que lí
No meu meditar daqui.

Eu te encontrei de novo
Na vida, na rua – tão nua
Que não pude deixar-te à solta
Que escapasse você, eu
Do que quisemos – não fizemos
Porque a platéia é absorta.

Meu novo amor sorri
De tudo que se apresenta
Chora, quase se rebenta
Pelo nosso amor de agora
Talvez por parecer não ter
Firmeza d’outros de outrora.

Meu novo amor é um anjo
Em sua bondade humana
A me entender, a me esperar
Ainda que eu lute, relute
Contra coisas que não sei
Dizer, fazer, tecer, amar.

Meu novo amor é você
Um amor mais firme que tudo
Que todos que já se apresentaram.
É amor, paixão – protagonista.
Pois então venha e tenha
O que é teu, meu – resenha de artista.



(Jayme Jr.) - Copyright



terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

POESIA MILENAR

O que tenho de manhã é um lago
E a neblina do outono nele leve.
Tenho uma vontade de viver
Às vezes quando acordo sob a neve.

Tenho a cordilheira que nos cerca
O sol a despontar no meio dela
Barulho de crianças ao redor
Do fogo que me aquece, e á elas.

O que tenho é o que tem todos nós:
O rio com seus peixes - cachoeira
Galhos em feixes, naturais enfeites
Coisas que já amavam os avós.

Tenho também o não saber
O não conhecer isso direito
Coisas que se vê e que se crê
Chuvas, uvas, um ardor aqui no peito.

O que tenho é o que sempre tive
Uma vida, um mundo que radia.
O que não tenho é algo que sinto
Que falta, que já tive algum dia.

Mas se estar além do mar imenso
É diferente do nosso aqui viver
Ficarei no meu mundo oriente
Mesmo sem saber - até morrer.



(Jayme Jr.) - Copyright

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

VIVER

Porque viver é o percorrer
Do astro gasto no espaço
Incandescência, e até demência
Vento á tremular no mastro.

Porque viver é muito mais
Do que sonhar, do que pensar
Do que ficar só planejando
Quando a hora é, a de raiar.

Porque viver é esperar
O completar do círculo
Pra novamente circundar
Reiniciar dum ponto, ou risco.

Porque viver é, ao acordar
Compreender a hibernação.
Saber que o começo é agora
Que o tempo é já - a construção.

E se viver tem mil porquês
É porque viver é algo assim:
Mágico, trágico; trágico, mágico
Como já disse: círculo sem fim.

E num girar de tantas órbitas
Viver é interferir na vida.
Sem o equilíbrio é impossível
Fazer das flores horas vividas.

Porque viver vem de surpresa
Surpreendemos quando vivemos
No percorrer do vento-brisa
É em viver que aprendemos.

(Jayme Jr.) - Copyright

domingo, 31 de janeiro de 2010

SINGRAR

Singrar
Sangrar
No tempo que doeu.
No mar da vida
Quando vale a pena
A cena que se desenvolveu.

Avançar
Num vento temporal
Que apresentou-se na viagem.
Alavancar
Um mar de possibilidades
Na verdade do que é coragem.

Findar quando no fim
E voltar se preciso for
Quando apresentar-se o final
Para assim
Uma nova etapa criar
Que traga mais vida e amor.

Chorar?
Não mais!
Talvez!
Porque agora é a vez
Do equilíbrio
Da sensatez...

E a cada jornada
Ser, se tornar
Mais forte
Mais norte, mais criança.
Mais força a se esperar
E mais esperança.

É isso e muito mais
Que a luta que se apresenta faz
Quando insistimos
Quando lutamos
Quando amamos cada ser
Que no singrar, sangrar, encontramos.

(Jayme Jr.) - Copyright

sábado, 23 de janeiro de 2010

MAIS QUASE NADA
(Jayme Jr.) - Copyright

Acho que não existe
Mais quase nada
Entre você e eu.
Sei... não existe
Mais quase nada
Do nada que aconteceu.
Acho que agora
É a hora de dividirmos
O que em nós
Perto de nós, se desenvolveu:
O amor
Uma paixão
Dois pensamentos
Dois desejos num só coração.
Acho que agora
É o momento de pensarmos
Em outro, outra – nova vida.
O fato é que vivemos o que vivemos
Sem estarmos juntos
Nem por alguns segundos.
Sem abraço
Sem beijo
Sem olhares
Sem nada.
Por isso não existe
Mais quase nada
Entre eu e você.
Sim, acho que não existe mesmo
Mais quase nada
Do nada que existiu.