segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A ETERNIDADE É HOJE
(Jayme Jr.) – Cpyright


Da varanda vejo de lampejo
Um corcel que passa a galopar.
E a vida é galopante como um corcel
Um carrossel incessante e música.
Círculo eterno de erros e acertos
Onde temos a dádiva
De passar de novo no ponto exato
E sobre cacos tudo refazer.

Da janela vi o que vivi
E vejo de lampejo quando espio
Da vida as inglórias, escórias
Paranóias que expio
Mas que não se vão de vez
Sempre deixando um rastro
Como um astro errante, débil
Riscando o azul do meu céu.

Quando para trás olho a paz vejo
Não posso mal falar, reclamar...
E vejo de lampejo
Que muitas vezes sou eu mesmo
Que apareço e teço um dia á semana
Que sou eu mesmo que amanheço
Pondo meu tempo na eternidade
Esta que por sacrifício já me veio.

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